11 dezembro 2015

Vens?

Acordo e reviro os lençóis.
Estava ainda agora em teus braços, tua boca na minha, o mundo a nossos pés.
Era para sempre, senti-o. Disseste-mo com os olhos e eu acreditei.
Mas, sem demoras, ZAS, foste-me arrancado. 
Coração fora do peito e ainda te sinto. 
Perco a conta dos dias, mas ainda te sinto.
Onde estás? Em que recanto nos perdemos?
Vens?
Entristece-me saber-te longe. Ou inexistente.
Virás?